12 julho 2010

SUPER BEM NA MENOPAUSA


Este texto escrevo para minhas queridas que estão na idade entre 50 e 60 anos.

A menopausa normalmente assusta as mulheres. Caracterizada por um processo natural que sinaliza o final do período fértil, os ovários param de funcionar e conseqüentemente deixam de produzir os hormônios progesterona e estrógeno que refletem em inúmeras modificações funcionais trazendo sintomas muitas vezes desagradáveis (depressão, ansiedade, insônia, irritabilidade entre outros).

Mas não é preciso se assustar com ela. É necessário se cuidar para que o corpo esteja sempre bem nutrido e adequado e desta forma mantenha o bom funcionamento e o bem estar.
Mais uma vez está a alimentação diretamente relacionada. A alimentação adequada com nutrientes importantes mantem o organismo completo e bem funcionante revertendo todo e qualquer sintoma desagradável relacionado ao déficit de estrógeno e progesterona.
Muitos nutrientes auxiliam a melhora e na manutenção de nveis satisfatórios deste hormônios no organismo.

Primeiro é preciso entender o que acontece quando diminui a produção dos hormonos femininos. Há um aumento na deposição de gordura favorecendo o acúmulo de gordura abdominal e ganho de peso, conseqüentemente o risco de doenças cardiovasculares eleva. Diminui-se a captação e absorção de cálcio favorecendo a osteoporose. Também ocorre a diminuição de massa magra (músculo) e do colágeno refletindo na elasticidade da pele e dos vasos sanguíneos.

Diante disso temos que preparar o nosso corpo e oferecer a ele nutrientes que contribuam para a manutenção e estabilidade dos níveis desses hormônios bem como nutrientes que reflitam na prevenção destas situações como gordura, baixa de colágeno, osteoporose e cardiopatias.

Então descrevo alguns ALIMENTOS que considero essenciais nesta fase da vida:

- Hidratação: Ingira muita água, ela é necessária e indispensável a toda e qualquer reação química dentro do corpo.

- Semente de linhaça dourada e gergelim: Inteiros e triturados oferecem lignanas que são substancias relacionadas à reposição dos níveis de hormônios que tendem a reduzir nesta fase. Também rica em Omega 3 protegendo coração e artérias que ficam mais sensibilizados.

- Maçã, cebola, brócolis: Vegetais ricos em um nutriente chamado quercetina que melhora a eliminação dos radicais livres e potencializa o funcionamento hepático, eliminando toxinas do organismo. Além disso, por melhora no processamento hepático, normaliza lipoproteínas (LDL-colesterol), refletindo na proteção cardiovascular.

- Aveia e Sardinha: São alimentos ricos em Coenzima Q10 que é um antioxidante e está envolvido com o processo de produção energética na mitocôndria. A coenzima Q10 diminui seus níveis com a idade, e a suplementação desta, aumenta a energia, reduz fadiga, além de melhorar sistema imunológico e textura da pele. - Soja (Tofu e Misso): é fonte de Isoflavona que é uma substância semelhante aos estrogênios, que além de diminuir as ondas de calor, aumenta a densidade óssea e retarda a osteoporose.

- Ervilhas, repolho, alface, uva passa, maçãs e ameixa: Ricos no nutriente Boro que tem papel indispensável em várias reações químicas sendo bastante associado a proteção óssea e articulações.

- Chá Branco : efeito antioxidante aumentado, potencializando funcionamento hepático, eliminação de toxinas do organismo e normalização de lipoproteínas. Aumenta também o metabolismo basal, auxiliando no controle do acúmulo de gordura visceral.

- Chá de Vitex Agnus Castus: é um fitoterápico envolvido na irregularidade menstrual e seus sintomas, que ocorrem principalmente no início da menopausa.
- Chá Angélica sinensis: tem ação de fitoestrógeno e regula as irregularidades menstruais, diminuindo os sintomas da menopausa. Além disso, aumenta o sistema energético, melhorando fadiga e controle de peso.

- Outros alimentos importantes: amêndoas, castanhas, couve, azeite de oliva, damasco, feijão branco, grão de bico, feijão fradinho, semente de abobora.

Além de atentar a todos estes alimentos e chás, ainda é importante o fracionamento das refeições que devem ser moderadas, o consumo diário de variedades de frutas e vegetais e a moderação de açúcar, farinha branca, fritura e álcool.

Siga estas dicas e sinta-se muito bem!

04 julho 2010

UMA DOSE DE PIMENTA!

Pimenta, um ingrediente que valoriza o sabor das preparações é cada vez mais descoberto pelos seus grandes benefícios ao organismo humano.

Comum na culinária Brasileira são diversos os tipos encontrados. Oferecem sabor e combinam muito bem com nossos alimentos. Em todos os setores de alimentos sempre existe a opção “apimentada”.

Para os amantes deste ingrediente a ótima noticia é esta: ela faz bem!
As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. A pungência ou picância das pimentas deve-se a presença dos
capsaicinóides ou capsaicina que é a substância química que dá à ela a característica ardida. Na verdade esta substancia não tem ardor ou sabor, mas quando em contato com as células nervosas da boca causam a sensação de ardência. Nas pimentas estas substancias estão concentrados nas nervuras brancas e nas sementes e podem ser removidos para produzir um sabor mais suave.

A capsaicina é quem possui as propriedades benéficas à saúde, ela tem propriedades medicinais comprovadas.


Constituem, também, boa fonte de antioxidantes; vitamina A, vitamina C e bioflavanóides (pigmentos vegetais). Lembrando que antioxidantes apresentam relação direta com a prevenção de doenças e envelhecimento.


A pimenta com seus componentes já apresentaram efeitos benéficos relacionados à atuação como cicatrizante de feridas, antioxidante, dissolução de coágulos sanguíneos prevenindo a arteriosclerose, controle de colesterol, aumento da resistência física, melhora na digestão, ação fungicida e bactericida dentro do organismo.

Além de todos os benefícios mencionados acima, pesquisas científicas mostraram que o uso da pimenta vermelha durante as refeições, proporciona ação no "Sistema Nervoso Simpático" com respectivo aumento da liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) e conseqüente diminuição do apetite e da ingestão de calorias, proteínas e gorduras nas refeições seguintes. Também aumenta o fator térmico da refeição, ou seja aumenta o gasto energético da digestão da refeição trazendo uma maior queima calórica.

Ainda influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar muito agradável na elevação do humor.

Apesar de todos benefícios ainda é reconhecido que elas devem ser evitadas por indivíduos com problemas no trato gastrintestinal (gastrite, úlcera, hemorróidas e outros) pois pode irritar a mucosa quando a mesma estiver sensibilizada, como nestas situações.


Ainda assim ela é um ótimo ingrediente e deve ser utilizado por quem pode. Uma pimentinha no seu prato pode ser muito interessante e trazer benefícios!!