28 abril 2010

CONTÉM GLÚTEN - DÊ ATENÇÃO A ESSE CONSUMO


O glúten é um conjunto de proteinas que se encontra na semente de alguns cereais. Ele é a substancia que dá aos alimentos a extensibilidade e elasticidade proporcionando desta forma a consistência elástica e esponjosa dos produtos de panificação. Ele está presente nos seguintes cereais: trigo, centeio e cevado e em menores proporções na aveia.

O problema:
O problema do consumo excessivo do glúten é que a grande maioria dos indivíduos apresenta hipersensibilidade a esta substancia e o consumo dele faz com que ele atravesse a barreira intestinal, disparando o sistema de defesa do organismo que é representado pela liberação de substâncias pró inflamatórias,. Essas substancias liberadas e presentes diariamente no nosso organismo geram manifestações físicas, mentais e/ou emocionais não desejáveis, tais como ganho de peso, retenção hídrica, celulite, acne, cansaço, irritabilidade e o aparecimento de doenças a longo prazo como diabetes, tireoidites, cardiopatias, câncer entre outras.

Como o glúten desencadeia reações inflamatórias para a maioria das pessoas eu recomendo que se reduza a ingestão dos alimentos fonte dele. A quantidade a ser ingerida, o período de duração de restrição são diferentes a cada caso e são avaliados e orientados no sistema de acompanhamento nutricional online.

Para quem apresenta excesso de peso e deseja emagrecer esta restrição deve ocorrer visto que ele desencadeia reações inflamatórias no tecido de gordura refletindo um ciclo de aumento de gordura e dificuldade de perda da mesma.

A hipersensibilidade comum entre os indivíduos difere da doença celíaca em outros. Indivíduos portadores da doença celíaca não devem consumir alimentos que contém glúten de forma alguma, isso porque danifica a mucosa do intestino delgado prejudicando a absorção de diversos nutrientes, assim como o aparecimento de diversos sintomas, tais como diarréia, fadiga, anemia, irritabilidade, gases, indigestão, dermatite, entre outros.

Você que busca saúde, modere no consumo de alimentos fonte de glúten.

Abaixo algumas opções de alimentos que não contém glúten e podem substituir os que têm:
-Arroz, farinha de arroz, macarrão de arroz (Bifum)
-Milho, farinha de milho e fubá.
-Quinoa, farinha de quinoa, macarrão de quinoa.
-Soja, farinha de soja, biscoitos de soja
-Amaranto
-Batata
-Mandioquinha
-Mandioca, farinha de mandioca, tapioca, polvilho, maisena
-Aveia tem menores proporções
-Grãos (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico)
- Preparações como pão de queijo, biscoito de polvilho.
- Preparações como pães, bolos, panquecas utilizados com farinhas destes alimentos descritos acima.

08 abril 2010

CUIDADO COM A HOMOCISTEÍNA


As doenças cardiovasculares são consideradas uma das principais causas de morte em todo mundo. Além da herança genética, o estilo de vida de cada pessoa (sedentarismo, fumo, estresse, entre outros), interfere na saúde cardíaca. O colesterol (LDL) elevado sempre foi considerado o inimigo número um do coração e hoje sabemos que a homocisteina é também uma grande vilã.


Ela é um aminoácido natural, produzida após a ingestão de carnes e laticínios através da metionina, presente nestes alimentos. Ela surge como um produto do metabolismo do aminoácido metionina e se converte em cistationa, um outro aminoácido. Se essa rota for seguida corretamente não há problema para a saúde humana. O grande "problema" é que para esse processo ocorrer são necessários cofatores que têm, por função regular, essa rota. Esses cofatores naturais são as vitaminas B-6 e B-12, betaína e ácido fólico.


Uma dieta alimentar adequada, rica em frutas e vegetais (especialmente os de folhas verdes) e cereais integrais protege quanto a produção em excesso de homocisteína no organismo. Grande parte da população não apresenta um consumo adequado de cofatores (vitaminas citadas acima) acabando por produzir indesejavelmente grandes quantidades de homocisteína.


O excesso dela no sangue provoca o aumento do risco de coágulos e entupimento das artérias, e contribui para a formação de depósitos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, dando início às lesões vasculares que causam o infarto.O nível de homocisteína elevado no sangue junto com o LDL colesterol, aumenta o risco de doenças cardíacas, podendo evoluir para um infarto. Só que o índice elevado de homocisteína é considerado um fator de risco para doenças cardiovasculares, muitas vezes pior e mais preciso do que o colesterol. Ela acelera a oxidação do LDL (colesterol ruim) aumentando ainda mais os danos vasculares. A concentração de colesterol pode estar normal, mas se o nível de homocisteína no sangue estiver alto, o prejuízo ao coração acontece de forma mais rápida do que se acontecer o contrário.


Para evitar os transtornos causados por esta substância no nosso organismo, devemos oferecer a eles bons nutrientes e como sempre a receita é de uma alimentação rica e variada com frutas, verduras, legumes, peixes e grãos integrais.